Vitamina C
Você se lembra daquela propaganda onde o sujeito espirrava e logo em seguida alguém falava: vitamina C e cama. Pois é, de lá para cá o consumo de vitamina C se multiplicou em todo o país. O medo de contrair gripe faz com que homens e mulheres consumam doses “industriais” de vitamina C. Além disso, o medo do envelhecimento e a suposta proteção da vitamina C estimulam seu consumo.
Com o aumento da poluição, muitos se preocupam com o aparecimento dos primeiros sintomas da gripe. O ar seco e o excesso de poluentes favorecem os aparecimentos dos distúrbios respiratórios que podem culminar com a gripe. Com este receio diversas pessoas passam a fazer o consumo exagerado de suplementos contendo a vitamina C. A deficiência no consumo de vitamina C produz uma doença chamada de escorbuto.
O fato é que a dose diária recomendada desta vitamina é de 60 mg e possui efeitos nutricionais bem conhecidos. Doses elevadas de Vitamina C podem ser indicadas como auxiliar na recuperação pós-cirúrgica e na prevenção de infecções do trato respiratório superior. Entretanto, essas doses devem ser consumidas com muita cautela.
A ingestão crônica de doses elevadas de vitamina C resulta em sobrecarga renal. A vitamina C é filtrada pelos rins tendo como subproduto o oxalato de cálcio que é responsável por um tipo de cálculo renal. Assim, doses maciças de vitamina C devem ser cuidadosamente consumidas, seguindo rígido controle de profissional de saúde.
O consumo mais seguro de vitamina C é então a ingestão de alimentos fonte deste nutriente. Destacam-se a acerola, a laranja e limão. Ao ingerir através dos alimentos teremos menor possibilidade de alcançar concentrações elevadas de vitamina C no organismo que possam produzir de alguma forma prejuízo a saúde.
Beijos, Babi.
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